Pages

Subscribe:

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Batalha Naval


Adaptações para o cinema de videogames, séries de TV, desenhos, livros, contos, enfim, já se tornaram comuns em Hollywood. Imagina adaptar o jogo da memória, ou Banco Imobiliário, por exemplo, como seria possível escrever um roteiro baseado nisso? Os produtores da Universal se puxaram dessa vez, e resolveram trazer para o cinema uma adaptação do famoso jogo Batalha Naval: o resultado foi Batleship: A Batalha dos Mares (Batlheship, 2012). Os roteiristas usaram como plano de fundo a invasão alienígena, com toques de Transformers; afinal, os produtores são os mesmos. No elenco estão Taylor Kitsch, Alexander Skarsgård, Brooklyn Decker, Tadanobu Asano, a cantora Rihanna, e Liam Neeson.

A Terra mandou sinais de comunicação em direção a um planeta que a NASA descobriu que poderá abrigar vida humana. Eles receberam um sinal de resposta, e algumas naves caíram no mar perto da ilha do Havaí. A missão deles é enviar um sinal para as outras naves virem até a Terra e ataca-la. A história foca num grupo da Marinha que estão em treinamento nas proximidades, liderado por Terrence (Liam Nesson), onde três frotas de navios estão em ação. Presos em um campo de força criado pelas naves, eles têm que derrotar as naves alienígenas antes que eles enviem o sinal chamando as outras.


Seria impossível falar de Battleship sem mencionar os famosos clichês e o patriotismo americano. Quem viu Armageddon, com Bruce Willis, pode imaginar como deve ser a narrativa  de Battlehip: NASA, tecnologias, cenas absurdas, frases engraçadas, momentos engraçados em situações de desespero, com apelações emocionais e frases para levantar o ânimo dos protagonistas, sem falar daqueles momentos em que tudo parece estar perdido, mas descobrem alguma coisa de última hora, ou alguém os salva, tudo à tempo de não serem destruídos. Esses clichês são mais do que comuns, e já são elementos bases para filmes de ação. O que seria um filme sem esses momentos? Mas isso não quer dizer que o filme seja ruim, pelo contrário, ele diverte, e consegue entreter durante suas mais de duas horas de duração. O grande destaque do filme são os efeitos especiais, que são excelentes e bastante empolgantes, e que ficariam perfeito se fizessem em 3D real, mas eles não são suficientes para esconder um roteiro com furos em relação à marinha, e para esconder os clichês. 


Outro ponto que o filme acerta é na apresentação dos personagens. Muitos filmes não introduzem direito os personagens para que o espectador tenha um carisma, um sentimento quando algo de ruim acontece com eles. A Batalha dos Mares acerta nesse ponto, sendo no primeiro momento uma apresentação de como são alguns personagens principais, como o tenente Alex Hopper e seu irmão, Stone, a namorada de Alex, que por ironia do destino é filha do almirante Terrence, e por aí vai. Apesar das piadas clichês em excesso, todos atores representaram bem os papeis de serventes da Marinha, mas não causam muita emoção ao espectador. Uma das cenas legais do filme, tensa também, é quando a tripulação do John Paul Jones utiliza os métodos do jogo Batalha Naval para rastrear os passos das naves alienígenas. 



Outro ponto interessante é a utilização de um capitão japonês e um tenente americano, que mais para a metade do filme, se unem para enfrentar os seres alienígenas, no mesmo ambiente em que tropas japonesas atacaram a base militar americana de Pearl Harbor em dezembro de 1941, marcando a entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial. Além disso, o roteiro mostra que a utilizações de peças antigas nas batalhas atuais, podem ter resultados surpreendentes, e brinca com isso, representado na última parte do filme ao som dos roqueiros do AC/DC. No fim, Battleship: A Batalha dos Mares consegue cumprir seu papel de entreter o público com seus excelentes efeitos especias, que digo novamente, que se fosse rodado em 3D real ficaria melhor ainda, e promete agradar bastante gente, mas para isso terá que lidar com os clichês e as cenas típicas de filmes americanos, e alguns furos no roteiro.













sexta-feira, 10 de agosto de 2012

As Maiores Bilheterias

Confira abaixo as maiores bilheterias de todos os tempos, mundialmente. A última atualização foi no dia 10 de agosto, de acordo com o site americano Box Office Mojo. A única grande estreia desse ano que chegou aos primeiros colocados foi Os Vingadores, que se tornou a terceira maior bilheteria da história. O Cavaleiro das Trevas Ressurge ainda precisa arrecadar mais U$250 milhões, mundialmente, para ultrapassar o seu antecessor, O Cavaleiro das Trevas. O primeiro filme da hexalogia Star Wars, A Ameaça Fantasma, teve sua reestreia nos cinemas em fevereiro, e com isso subiu para a 10ª colocação. Titanic também reestreou nos cinemas, mas se manteve em 2º lugar. 

O Cavaleiro das Trevas Ressurge está em 42º lugar com U$ 749 milhões arrecadados (número que pode, e vai, aumentar); A Era do Gelo 3 está em 45º lugar com U$ 733.5 milhões; Jogos Vorazes está em 52º lugar com U$ 684 milhões; e novo filme do homem aranha, O Espetacular Homem Aranha em 53º lugar com U$ 680,4 milhões arrecadados mundialmente.

Vou listar os primeiros 30 da lista. A lista completa você confere no link abaixo, do site Box Office Mojo.



1º) AVATAR (2009)
U$ 2.782.3 bilhões



2º) TITANIC (1997)
U$ 2.185.4 bilhões



3º) OS VINGADORES (2012)
U$ 1.461.6 bilhão



4º) HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE - PARTE 2 (2011)
U$ 1.328.1 bilhão



5º) TRANSFORMERS - O LADO OCULTO DA LUA (2011)
U$ 1.123.7 bilhão



6°) O SENHOR DOS ANÉIS: O RETORNO DO REI (2003)
U$ 1.119.9 bilhão



7º) PIRATAS DO CARIBE: O BAÚ DA MORTE (2006)
U$ 1.006.2 bilhão



8º) TOY STORY 3 (2010)
U$ 1.063.2 bilhão



9º) PIRATAS DO CARIBE: NAVEGANDO EM ÁGUAS MISTERIOSAS (2011)
U$ 1.043.9 bilhão



10º) STAR WARS - EPISÓDIO 1: A AMEAÇA FANTASMA (1999)
U$ 1.027.0 bilhão



11º) Alice no País das Maravilhas (2010) - U$ 1.024.3 bilhão

12º) O Cavaleiro das Trevas (2008) - U$ 1.001.9 bilhão

13º) Harry Potter e a Pedra filosofal (2001) - U$ 974.8 milhões

14º) Piratas do Caribe: No Fim do Mundo (2007) - U$ 963.4 milhões

15º) Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1 - (2010) - U$ 956.4 milhões

16º) O Rei Leão (1994) - U$ 951.6 milhões

17º) Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007) - U$ 939.9 milhões

18º) Harry Potter e o Enigma do Príncipe (2009) - U$ 934.4 milhões

19º) O Senhor dos Anéis: As Duas Torres (2002) - U$ 926 milhões

20º) Shrek 2 (2004) - 919.8 milhões

21º) Jurassic Park (1993) - U$ 914.7 milhões

22º) Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005) - U$ 896.9 milhões

23º) Homem Aranha 3 (2007) - U$$ 890.9 milhões

24º) A Era do Gelo 3 (2009) - U$ 886.7 milhões

25º) Harry Potter e a Câmara Secreta (2002) - U$ 879 milhões

26º) O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (2001) - U$ 871.5 milhões

27º) Procurando Nemo (2003) - U$$ 867.9 milhões

28º) Star Wars - Episódio 3: A Vingança dos Sith (2005) - U$ 848.8 milhões

29º) Transformers: A Vingança dos Derrotados (2009) - U$$ 836.6 milhões

30º) A Origem (2010) - U$ 825.5 milhões

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A Origem da Vida


Quando Ridley Scott anunciou que faria uma "pré-sequência", uma continuação onde a história se passa antes do filme original, do clássico da ficção e marco do cinema, Alien - O Oitavo Passageiro, os fans criaram expectativas em torno do retorno do diretor à ficção, e a um de seus primeiros filmes. E após uma excelente divulgação, incluindo vários trailers, Prometheus (Prometheus, 2012) foi lançado no dia 15 de junho no Brasil, que acompanha a viagem de uma equipe pelo espaço em busca da origem da humanidade. Apesar de ser uma "pré-sequência", a história de Prometheus é diferente da de Alien, e o filme se passa anos antes do original. No elenco estão Noomi Rapace, Michael Fassbender, Guy Pearce, Idris Elba, Logan Marshall-Green e Charlize Theron

Dois cientistas Elizabeth (Noomi Rapace) e Charlie (Logan Marshall-Green), que também são casados, descobrem vestígios sobre a nossa origem, e vão para a lua LV-223 à bordo da nave Prometheus, junto com Vickers (Charlize Theron), o robô David (Michael Fassbender) e o capitão Janek (Idris Elba). Já na lua, no ano de 2093, a equipe começa a investigar o lugar à procura dos "Engenheiros", como são chamados os nossos criadores, mas acabam encontrando junto algo que pode destruir toda a população da Terra, caso isso consiga escapar do planetoide. 


Já digo de início que Prometheus não tem nada haver com o original Alien. Primeiro que o longa se passa em 2093, anos antes do Alien original; e segundo, o planetoide, ou Lua, onde se passa a história de Prometheus, se chama LV-223, enquanto a de Alien, se chama LV-426. Sim, eu pensava que teria mais relação, mas isso não é motivo para desespero. Na real, as referências existem, mas são mais nas partes técnicas do que na história propriamente dita. O novo filme de Ridley Scott é 100% ficção, e do melhor estilo que pode existir: viagens no espaço, naves espaciais altamente tecnológicas, repleto de cenários futuristas com monstros alienígenas e investigação dos lugares mais distantes do universo. Tudo perfeito graças aos cenários incríveis, e os efeitos especiais de primeira linha caprichados. O 3D de Prometheus não é tão bom quanto falaram, mas tem bastante cenas onde o efeito 3D fica bom. 



A história e o enredo são ótimos, e os argumentos são grandes filosofias sobre a nossa origem. No longa, a personagem de Noomi Rapace acredita que a nossa origem vem de seres alienígenas que ela chama de "Engenheiros". O argumento usado é mais científico, alegando que o nosso DNA tem origem desses engenheiros. Colocando isso de lado, o enredo de Prometheus pode cansar o espectador, que está ansioso para encontrar alguma criatura monstruosa (eu estava assim na sessão). Isso foi o que mais pecou no filme: poucas cenas onde aparecem criaturas alienígenas. Além disso, a história é um pouco confusa e alguns acontecimentos nada tem haver com a história (quem sabe tenha em Prometheus 2), acabando ali a cena, deixando o espectador com mais dúvidas (quem sabe as respostas venham em Prometheus 2). Mas o suspense, horror e todos os elementos da ficção estão presentes no longa, que prometem deixar o espectador grudado na tela nos seus 30 minutos finais (com direito a uma cena forte de cesariana e uma trilha sonora empolgante). 


Noomi Rapace é a "mocinha" do filme, homenageando a eterna tenente Ellen Ripley de Alien. Ela tem um motivo por acreditar que o ser humano tenha vindo de um ser alienígena, mesmo ela tendo no pescoço um crucifixo. E já adianto que a cesariana é nela, então se você é fã da atriz, reze para que tudo de certo. Charlize Theron é a antagonista do filme, a responsável pela missão. Sua personagem é fria e determinada, tendo algumas cenas que ela muda (sim né, depois de acharem que ela é um robô). E falando nisso, um elemento que sempre esteve presente em todos os filmes da série Alien: um robô, que em Prometheus é David (Michael Fassbender). Ele interage bem com os humanos, diferentemente dos filmes da série Alien. Mas isso não o torna tão bonzinho assim. O ator interpretou muito bem o androide David, deixando-o com um ar de misterioso, prestes a aprontar alguma coisa. 


No fim, Prometheus deixa mais perguntas do que respostas, mas promete entreter o espectador, e os fans de ficção e da série Alien. E não fique desapontado com o fato de não ter tanta ligação com o Alien original (quem sabe em Prometheus 2?). Sim, eu fiquei um pouco, mas já imaginava que seria assim; mas existem vários elementos que podem se encaixar com o original (exemplo disso é uma versão enorme do "face-huger", a criatura que injeta o embrião dentro do corpo contendo o alien). Também descobrimos quem são dos donos da nave que aparece no Alien original, mas sem nenhum vestígio dos aliens. Mas ainda me pergunto: será a criatura que aparece no final, é um protótipo do alien? Mas se esse planetoide não é o mesmo que a nave Nostromo pousou anos depois, como surgiu os ovos dos aliens? E por fim, porque aquela criatura surgiu na ultima cena do filme? Quem sabe em Prometheus 2 as respostas venham. Sim, a FOX deu sinal verde para iniciarem os projetos para a sequência. Prometheus faturou U$125,8 milhões nos EUA, totalizando U$309,8 milhões em todo o  mundo. 

Resta agora esperar o lançamento em DVD e Blu-Ray de Prometheus, com cerca de 30 minutos a mais de filme.












terça-feira, 7 de agosto de 2012

O Cavaleiro das Trevas Ressurge


O filme mais esperado do ano finalmente estreou, acabando com ansiedade de vários fans. Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge fecha a nova trilogia do homem morcego com chave de ouro e todo o respeito de um marco do cinema atual. Christopher Nolan volta à direção, junto com Christian Bale, Gary Oldman, Michael Cane, Morgan Freeman; e juntando ao elenco de astros, Anne Hathaway, Josehp Gordon-Lewitt, Marion Cootilard e Tom Hard.

Tudo parecia estra tranquilo em na cidade de Gothan, e a lei de Harvey Dent estava fazendo milagres no combate ao crime na cidade. Batman sumiu, deixando um legado de o criminoso da cidade. No entanto, surge o amedrontador Bane (Tom Hard), um mercenário que promete causar grandes atentados na cidade, que após o primeiro atentado, força o homem morcego a sair de seu esconderijo para salvar a cidade de Gothan da destruição total. E junto com Batman, a ladra Selina Kyle (a mulher-gato), e Miranda Tate, o ajudam a combater esse temido vilão.

Após o enorme sucesso do filme anterior, O Cavaleiro das Trevas, Nolan tinha a importante missão de fazer com que o seu novo O Cavaleiro das Trevas Ressurge conseguisse o mesmo nível do anterior. E Nolan mostrou que veio ao mundo para brilhar no cinema. Claro que esse novo Batman não tem o mesmo brilho que o seu antecessor, mérito conseguido pelo falecido Heath Ledger, que interpretou, brilhantemente, o melhor Coringa da história do cinema. Nesse novo Batman, Nolan explora mais a vida de seus personagens, incluindo o milionário Wayne/Batman. Todos os personagens tem suas vidas mostradas para o público, garantindo mais emoção ao longa. Além disso, o diretor de A Origem deu um tom mais apocalíptico ao filme, chegando ao ponto de fazer com que o vilão Bane queira apagar Gothan do mapa. Isso explica a impressionante cena do estádio de futebol, e toda a emoção da cena onde vários lugares da cidade começarem a ser destruídos. 


Todos os atores tiveram excelentes atuações, inclusive Christian Bale, que conseguiu mostrar o lado mais sensível do milionário Wayne. Michael Cane acredito que  mostrou toda a sua emoção contida nos outros filmes do Batman, tornando o mordomo Alfred muito emocional. Tom Hard, que interpreta o vilão da vez, não chega aos pés de Heath Ledger com o seu Coringa, mas sua atuação ficou excelente pois conseguiu passar mais medo ao espectador. E por fim, Anne Hathaway, que interpreta a mulher-gato, tinha a importante missão de se sair tão boa quanto a mulher-gato de Michelle Pfeiffer no filme de Tim Burton, de 1991. A preocupação era grande a respeito disso, mas a atriz de O Diabo Veste Prada conseguiu criar uma mulher-gato digna de um filme do Batman. 



O filme ainda conta com ótimas reviravoltas e surpresas no enredo, junto com toda a emoção que o filme nos passa, onde só mesmo assistindo para saber. São 2h45 minutos de pura ação, emoção e adrenalina, repleto de efeitos especiais e cenas impressionantes, fechando a trilogia de Batman com louvor e deixando os fans do cavaleiro das trevas satisfeitos com o resultado. Apesar de O Cavaleiro das Trevas Ressurge ser excelente e até agora, o melhor filme do ano, ainda prefiro O Cavaleiro das Trevas com o seu incrível Coringa. Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge estreou com recordes, faturando $160 milhões no seu primeiro fim de semana, faturando até agora $358,6 milhões nos EUA, e totalizando $737 milhões no mundo todo. O desempenho do novo Batman está abaixo de seu antecessor, onde em 18 dias desde a sua estreia em 2008, O Cavaleiro das Trevas já ultrapassava a marca dos $400 milhões nos EUA, contra os quase $360 milhões, no mesmo período, de O Cavaleiro das Trevas Ressurge.